domingo, 25 de outubro de 2009

Moto GP: Valentino Rossi sagra-se campeão

O italiano Valentino Rossi conquistou o seu sétimo título de campeão do Mundo de MotoGP, ao ser terceiro classificado no Grande Prémio da Malásia, a 16.ª e penúltima prova do Mundial cujo vencedor foi o australiano Casey Stoner.

Campeão de MotoGP em 2001, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2007, o piloto da Yamaha apenas precisava de ser quarto em Sepang, de onde largou da "pole position", mas festejou o seu nono título mundial - depois de também ter sido coroado nas classes de 250 e 125cc (1997 e 1999) - com mais uma presença no pódio.

Além de Casey Stoner, que alcançou o segundo triunfo consecutivo com a sua Ducati, à sua frente apenas ficou o espanhol da Honda Dani Pedrosa, mas Rossi só chegou ao terceiro lugar depois de o seu compatriota Andrea Dovizioso ter perdido o controlo da sua Honda a sete voltas do final.

Numa corrida cujo início teve de ser adiado 35 minutos devido a uma tempestade, Rossi controlou sempre Jorge Lorenzo, seu companheiro de equipa e único adversário na luta pelo título, terminando com mais de cinco segundos de vantagem sobre o espanhol da Yamaha, que foi quarto.

Quando já só estão 25 pontos em disputa, "Il Dottore" passou a liderar o Mundial com 286 pontos, contra 245 de Lorenzo, e revalidou o título quando falta uma prova para terminar o Campeonato do Mundo, o Grande Prémio da Comunidade Valenciana, marcado para 8 de novembro.

Rossi ficou aliviado por ter garantido a conquista do título antes da corrida de Valência: "Fomos muito rápidos com a pista seca, mas começou a chover antes da largada e tivemos de alinhar sem a afinação para piso seco. Lutámos muito para conquistar o título mundial a uma prova do fim", disse.

WRC: Loeb conquista 6.º título mundial


Sébastien Loeb reforçou hoje o estatuto de melhor piloto de ralis de sempre, ao conquistar um inédito sexto título mundial consecutivo, após vencer a última prova do campeonato, na Grã-Bretanha, onde alcançou o seu 54.º triunfo.

Ao volante de um Citroën C4 WRC, o piloto francês melhorou o seu próprio recorde, fixado no ano passado, que já lhe tinha permitido ultrapassar os quatro títulos conquistados pelos finlandeses Juha Kankkunen (de forma intercalada) e Tommi Makinen.

Após um arranque demolidor, com vitórias nos cinco primeiros ralis da época (Irlanda, Noruega, Chipre, Portugal e Argentina), o gaulês deu alento à concorrência, pois só voltou a subir ao lugar mais alto do pódio na 11.ª e penúltima prova, em Espanha (Catalunha).

Apesar de ter partido para a Grã-Bretanha com 1 ponto de atraso para o finlandês Mikko Hirvonen, o hexacampeão mundial voltou a revelar-se o mais forte e conquistou de novo um ceptro que não lhe escapa desde 2004.

Entre os portugueses, Armindo Araújo (Mitsubishi Lancer), campeão mundial de Produção, terminou o Rali da Grã-Bretanha no 10.º lugar, a 24.18,800 minutos de Loeb, enquanto Bernardo Sousa levou o seu Fiat Punto à 16.ª posição da geral, a 27.39,600 do vencedor.

Ganhador

Nascido a 26 de fevereiro de 1974, em Haguenau, Bas-Rhin, França, Sébastien Loeb teve sempre o desporto presente na sua vida, quando aos três anos se iniciou na ginástica, por influência do pai, praticante, fazendo depois uma incursão no ciclismo e nas mini-motos.

Conciliando a prática desportiva com os estudos, Loeb terminou o liceu e conseguiu o diploma de eletricista, mas começou logo a gastar os primeiros ordenados nos desportos motorizados e comprou um Renault Super 5 GT Turbo, que foi "destruindo" durante a aprendizagem, até ver um anúncio de deteção de jovens talentos para ralis.

Em 1995, o agora hexacampeão do Mundo de ralis tinha 21 anos e iniciou-se em competições oficiais de automóveis, sendo finalista do "rali jovens", resultado que repetiu no ano seguinte e que fez despertar a atenção de equipas como a "Ambition Sport Auto".

O proprietário (Remi Mammosser) convidou Loeb para disputar uma prova regional, com Dominique Heintz como co-piloto, e depois ingressou no nacional "Volante 106", onde venceu quatro ralis na classe 1.300, saltando para a de 1.600, na qual realizou duas provas.

No final desse ano, Loeb iniciou a dupla com Daniel Elena, seu co-piloto até os dias de hoje, e, em 1998, terminou o Troféu Citroen Saxo Kit-Car na 6.ª posição, depois de vitórias em quatro provas e acidentes em outras, que deixaram a equipa "Ambition Sport Auto" em dificuldades económicas.

A experiência adquirida fez dele um melhor piloto e em 1999 venceu o troféu, passando a integrar a equipa de esperanças da Federação Francesa de Desporto Automóvel (FFSA), pela qual realizou duas provas do Mundial na classe A6.

No ano seguinte, sagrou-se campeão de França de ralis em terra na categoria de duas rodas motrizes, antes de dar o salto para a Citroen, com a qual conquistou em 2001 o título de campeão francês, ao volante de um Saxo 1.600. Nesse ano, sagrou-se campeão do Mundo de ralis na categoria Super 1600, com o Saxo, e teve a sua primeira experiência no Mundial WRC, ao volante de um Citroen Xsara, com o qual terminou o Rali de São Remo na 2.ª posição.

O ano de 2002 marcou a passagem definitiva para o WRC e ficou marcado pela sua primeira vitória, no Rali da Alemanha, terminando na 10.ª posição o Mundial de pilotos, ganho pelo principal rival até 2007, o finlandês Marcus Gronholm. Um ano depois, venceu três provas (Monte Carlo, Alemanha e São Remo), terminando o campeonato na segunda posição, atrás do norueguês Petter Solberg. Em 2004 começou a consagração de Sébastien Loeb, que venceu seis ralis e conquistou o primeiro título mundial com um Citroen Xsara, dando ... marca o seu primeiro triunfo no campeonato de construras quatro provas da época.

Depois do tri, Loeb iniciou a temporada de 2007 apostado em igualar o recorde de quatro títulos de Kankkunen e Makinen, mas teve pela frente a época mais difícil, decidida na última prova, também na Grã-Bretanha, depois de uma renhida luta com Gronholm, que terminou a carreira.

O ano passado voltou a ser dominado de forma incontestada pelo francês, que ganhou 11 dos 15 ralis, fixando o recorde de triunfos numa única temporada, a juntar a vários outros máximos que detém e ninguém deverá superar nos tempos mais próximos.

Nome: Sébastien Loeb
Idade: 35 anos, 26 de fevereiro de 1974, Haguenau (França)
Carro: Citroën C4
Estreia em WRC: São Remo (2001)
Primeira vitória em WRC: Alemanha (2002)
Primeiro pódio em WRC: São Remo (2001)
Total de vitórias em WRC: 54
Total de pódios em WRC: 82
Títulos mundiais: 2001 - campeão do Mundo de ralis (Super 1.600), 2004 - campeão do Mundo de ralis, 2005 - campeão do Mundo de ralis, 2006 - campeão do Mundo de ralis, 2007 - campeão do Mundo de ralis, 2008 - campeão do Mundo de ralis, 2009 - campeão do Mundo de ralis
Vitórias no Mundial de 2009 (7): Ralis da Irlanda, Noruega, Chipre, Portugal, Argentina, Espanha e Grã-Bretanha

Classificação:

Rali da Grã-Bretanha

1.º Sébastien Loeb (France/Citroën) 3:16.25,400 h
2.º Mikko Hirvonen (Finlândia/Ford) a 1.06,100 m
3.º Daniel Sordo (Espanha/Citroën) a 1.07,100 m
4.º Petter Solberg (Noruega/Citroen) a 1.28,100 m
5.º Henning Solberg (Noruega/Ford) a 6.28,000 m
6.º Matthew Wilson (Grã-Bretanha/Ford) a 7.46,000 m
7.º Jari-Matti Latvala (Finlândia/Ford) a 12.11,900 m
8.º Conrad Rautenbach (Zimbabué/Citroen) a 14.27,800 m
9.º Eyvind Brynildsen (Noruega/Skoda) a 22.22,700 m
10.º Armindo Araujo (Portugal/Mitsubishi) a 24.18,800 m
16.º Bernardo Sousa (Portugal/Fiat) a 27.39,600 m

Mundial de pilotos

1.º Sébastien Loeb (França) 93 pontos
2.º Mikko Hirvonen (Finlândia) 92
3.º Daniel Sordo (Espanha) 64
4.º Jari-Matti Latvala (Finlândia) 41
5.º Petter Solberg (Noruega) 35
6.º Henning Solberg (Noruega) 33
7.º Matthew Wilson (Grã-Bretanha) 28
8.º Sebastien Ogier (França) 24
9.º Federico Villagra (Argentina) 16
10.º Conrad Rautenbach (Zimbabué) 9

Mundial de construtores

1.º Citroën Total WRT 167 pontos
2.º BP-Ford Abu-Dhabi WRT 140
3.º Stobart VK M-Sport Ford WRT 80
4.º Citroen Junior Team 47
5.º Munchi's Ford WRT 23

Mundial de Produção

1.º Armindo Araújo (Portugal) 42 pontos
2.º Martin Prokop (República Checa) 37
3.º Eyvind Brynildsen (Noruega) 32
13.º Bernardo Sousa (Portugal) 8


Widemond morre no intervalo do Ovarense-Académica

O basquetebol está de luto. O norte-americano Kevin Widemond, jogador da Ovarense, faleceu esta tarde em Pousos, Leiria, durante o intervalo do encontro de atribuição do terceiro e quarto lugares do Troféu António Pratas, que opunha os vareiros à Académica de Coimbra.
O base caiu inanimado durante o intervalo, no balneário, e foi então chamado o INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica), que lhe fez uma massagem cardíaca, enviando depois o atleta para o hospital de Leiria.
Nesta altura ainda não havia confirmação do óbito, embora tudo apontasse nesse sentido. Toda a comitiva vareira acompanhou o jogador a caminho do serviço de urgências, onde por volta das 17.10, foi "oficializada" a pior notícia.
O jogo acabou por ser suspenso (40-32 ao intervalo) e a final do Troféu António Pratas, entre Benfica e V. Guimarães, não se irá realizar.
Widemond, de 24 anos e 1,85 metros, tinha reforçado a equipa de Ovar em setembro, tendo-se estreado num particular frente ao V. Guimarães.

Hoquei: Morreu João Banza

João Banza, jogador da AD Oeiras, morreu esta sexta-feira, depois de ter sido agredido na noite de quarta-feira, em Lisboa.

O avançado, de 28 anos, bateu violentamente com a cabeça no chão quando estava a ser vítima de um assalto na zona de Santos, em Lisboa, e sofreu um hematoma cerebral.

Depois de várias horas em coma, foi hoje confirmada a morte do hoquista. Antes de ingressar na AD Oeiras, João Banza representou o Sporting e a Juventude de Viana.

O Oliveirense-AD Oeiras, que se devia realizar no sábado, foi já adiado para data a definir. Todos os jogos da terceira jornada respeitarão um minuto de silêncio em honra e memória de João Banza.

domingo, 4 de outubro de 2009

Sp. Braga vence e mantém-se invicto na Liga

À sétima jornada, o Sp. Braga mantém-se na liderança com sete vitórias em sete jogos. Não depende de minguem e vai terminar esta ronda isolado na liderança da I Liga.

O V. Setúbal entrou bem na partida, com um lance perigoso logo aos três minutos, mas com o decorrer do jogo o Sp.Braga começou a instalar-se no campo adversário.

Sem criar oportunidades, os arsenalistas beneficiaram da expulsão de Luís Carlos (35 min), que até podia ter saído mais cedo.

No segundo tempo, o Sp. Braga descontraiu da pressão que é ser líder num campeonato que à partida há sempre três grandes favoritos.

O golo da vantagem surge aos 59 minutos, através de Paulo César. Este golo e a vantagem de ter mais um elemento em campo permitiram ao Sp. Braga abrandar o ritmo.

Já em tempo de descontos, Hugo Viana dilata a contagem batendo o guarda-redes Nuno Santos que foi provavelmente o melhor jogador da equipa sadina.

Gil discute dois títulos em Nápoles

Frederico Gil obteve este sábado uma dupla vitória no Challenger de Nápoles, qualificando-se para a final de singulares e pares.

O tenista português, que ocupa a posição 100 no ranking ATP, começou por afastar o romeno Adrian Ungur nas «meias» de singulares, por 6-4 e 7-6 (6), impondo-se depois no penúltimo encontro de pares aos norte-americanos Brian e Dann Battistone, por 6-3 e 6-4, ao lado do croata Ivan Dodig.

Em singulares, Frederico Gil, que este ano disputou e perdeu a final de Tunes com o argentino Gaston Gaudio, discutirá o título com o italiano Potito Starace, 86.º da hierarquia mundial, com quem mediu forças na edição de 2007 do Challenger de São Marino, perdendo por 6-4 e 6-1.

Em pares, Gil e Dodig terão pela frente o brasileiro Thiago Alves e o checo Lukas Rosol.

Mundial Sub-20: Portugal perde na final

A Seleção Nacional de Sub-20 falhou a conquista do título mundial da categoria ao perder (3-5) com a Espanha, na final da competição disputada em Bassano del Grappa (Itália).

À semelhança do que havia acontecido na edição anterior - em 2007, no Chile -, Portugal a não conseguir travar os "nuestros hermanos", que voltaram a ser mais fortes, contando sobretudo com a eficácia goleadora de Ferran Garcia, autor de três golos.

Numa partida marcada pelo equilíbrio, a Espanha colocou-se em vantagem na fase final da primeira parte, com Ferran Garcia a inaugurar o marcador a 45 segundos do intervalo. Depois, o mesmo jogador aumentaria a vantagem, logo após o recomeço (21'), antes de Diogo Fernandes (23') reduzir a diferença.

Enric Torner (34') voltaria a marcar pelos espanhóis, mas Ruben Pereira (35') e João Rodrigues (36') ainda empataram e deram fundadas esperanças numa reviravolta por parte de Portugal. No entanto, Ferran Garcia reapareceria aos 36', antes de Enric Torner sentenciar a partida aos 39'.

Na 3.ª posição acabou por ficar o Chile, que surpreendeu os anfitriões italianos ao vencer por 2-1, com um golo de ouro, depois de uma igualdade a um golo no tempo regulamentar.